segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Proposta Ábaco




       
   
     As duas propostas que foi aplicada para Leonardo de 10 anos, que estuda na 4° série do ensino fundamental, foi um exercício de multiplicação onde ele achou mais fácil fazer a conta pelo ábaco, pois ele nos informou que aprendeu a usar o ábaco desde a primeira série do ensino fundamental. Essa primeira atividade ele conseguiu desenvolver muito bem com o ábaco.
     A segunda proposta foi aplicada a divisão, onde o mesmo já teve dificuldade de fazer com o ábaco e preferiu fazer com a tabuada que é um método tradicional, que os alunos aprendem hoje em dia nas escolas.
     Vemos que a professora da primeira série já utilizou o ábaco com seus alunos, foi onde Leonardo pode ter uma desenvoltura melhor, por já conhecer a peça, porém, ela focou mais nos exercícios de multiplicação, porque ele teve uma certa dificuldade com a mesma peça no exercício de divisão.
     Assim, conseguimos perceber que em sala de aula devemos utilizar todos os métodos possíveis referente a matemática, pois além do aluno aprender todos os meios de resolver a matemática, ele também consegui identificar com qual ele tem mais facilidade de aprender.

domingo, 15 de novembro de 2015


Etapa 4,passo 2:A escrita dos cálculos e as técnicas operatórias.


Constance defende em "A criança e o número"a ideia de que a criança não aprende com a memorização e o treino, mas sim criando o próprio raciocínio sobre as situações.
As situações-problema propostas pelo educador ou durante uma discussão entre colegas, é que farao chegar no resultado correto usando o próprio raciocínio a partir da mediação do educador.Decorar não é aprender.Piaget também defende essa ideia.
É o que nos mostra Barry J. em "Piaget para o professor da pré escola e do 1° grau".Piaget sempre defendeu a aprendizagem real significativa.Aquilo que fica em nós mesmo depois de muitos anos  .E isso também é possível com a matemática.E é nítida a mudança em sala de aula.Quando trabalhamos da maneira tradicional por meio da memorização as crianças não aprendem de fato.Muitas vezes,as crianças decoram resultados de uma determinada conta e quando mudamos os fatores de lugar,elas se confundem.Mas quando damos mais liberdade a elas e ensinamos a usar todo o seu potencial elas aprendem de fato.





quinta-feira, 12 de novembro de 2015

A importãncia do cálculo mental para a construção do conceito de número.

 

Cálculo mental: quanto mais diversos os caminhos, melhor

Seus alunos, acredite, já sabem fazer conta de cabeça. Se você descobrir as estratégias que eles usam e mostrar outras, a turma vai se sair bem melhor nos cálculos escritos

 
Você acha estranho seu aluno errar várias subtrações nos exercícios de Matemática e, na hora do recreio, ele perceber rapidinho que a moça da cantina deu o troco errado? Não ache: ele é bom de cálculo mental, mas não sabe aplicar esse conhecimento durante a aula. E a relação entre as duas habilidades (a matemática das ruas e a da escola) não é automática nem mesmo comum. "Na verdade, há um abismo entre elas", revela Maria Sueli C. S. Monteiro, selecionadora do Prêmio Victor Civita.

Crianças que fazem pesquisa de preços, guardam dinheiro para comprar uma revista e, principalmente, aquelas que ajudam os pais no comércio "fazem" matemática muito antes de ouvir falar em fórmulas e operações. O problema é que, na escola, se ensina a elas como calcular desconsiderando totalmente o que já sabem. "O cálculo mental sempre esteve presente no comércio ou na construção civil, por exemplo. Precisamos trazer essa habilidade para a sala de aula", defende o professor de Matemática Luiz Márcio Imenes, de São Paulo. A saída, portanto, é avaliar cuidadosamente o que a turma já sabe e aproveitar esse conhecimento informal como ponte para os exercícios escritos.
"Há quem acredite que o importante do cálculo mental é fazer a conta bem depressa, mas é bobagem querer competir com a calculadora", completa Imenes. As vantagens são outras. Ao fazer a conta de cabeça, o estudante percebe que há caminhos diversos na resolução de um mesmo problema. É pelo cálculo mental que ele também aprende a realizar estimativas (ler uma conta e imaginar um resultado aproximado) e percebe as propriedades associativa (une dezena com dezena, unidade com unidade e assim por diante) e de decomposição (nota que 10 = 5 +5, entre outras possibilidades). Isso tudo sem precisar conhecer esses termos, claro!Alguns procedimentos de cálculo mental .


Para memorizar alguns resultados
Dominó Jogos ajudam a aprimorar a capacidade de cálculo. Para a turma ficar craque nasoma de parcelas com resultado até 6, por exemplo, leve para a classe um dominó comum e estabeleça uma regra diferente: os jogadores devem unir as peças de forma que a soma das duas seja 6.


Crachá Distribua crachás com números de 0 a 10 para todos as crianças antes do recreio. Na volta, peça que entrem na sala em duplas de forma que a soma de seus crachás seja 10. Em outra atividade, varie os números dos crachás e crie novas senhas.

- Pares com soma par.

- Pares com soma ímpar.

- A divisão dos dois números é exata.

- Número escrito em um crachá é o dobro do outro




 
Referencia Bibliográfica:
 
 

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Atividade aplicada

                 
                                     ATIVIDADE APLICADA EM SALA

domingo, 25 de outubro de 2015

Certamente você já sabe que  as operações matemáticas fazem parte da nossa vida:

Usamos as operações matemáticas ...

- Ao indicar uma data;


 Ao indicar a numeração de uma casa;



 - Ao ver as horas;


 - Ao seguirmos as medidas de uma receita


- Para saber quantas pessoas tem na fila;



- Ao ver uma placa de carro;



- Para saber o  valor de dinheiro;



- Ao contar objetos;




- Para medir a temperatura do ambiente;


- Para saber o tamanho da roupa,


- Para medir a altura;

- Para saber a numeração do sapato;



- Ao contar a idade;

- Para saber o peso;

- Para calcular o peso de algo;
- Para indicar os km; 


- Para pagar uma compra;


- Ao indicar a quantidade;


- Ao usar o elevador, para saber e chegar ao andar que desejamos;

- Ao estacionar, pois calculamos o espaço se é suficiente;




Sugerimos atividade para crianças com idade de 8 anos: 


1° Atividade-

2° Atividade











quinta-feira, 8 de outubro de 2015


ENTREVISTA



Leonardo, 10 anos, Curso 4ª série do Ensino Fundamental.


Fiz uma proposta de conta de multiplicação = 10 x 15 

Ele achou mais fácil de fazer a conta com a ajuda do ábaco e comentou que aprendeu a usar o ábaco na 1ª série do ensino fundamental 1.


Fiz uma outra proposta de conta de divisão onde a resposta tinha que ser feita no ábaco.
                                                                          
 

A criança teve um pouco de dificuldade para a resposta, preferiu usar a tabuada mesmo e achou complicado fazer a conta de divisão no ábaco.
                                                                  

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

O Àbaco


Definição

 

O ábaco é um antigo instrumento de cálculo, formado por uma moldura com bastões ou arames paralelos, dispostos no sentido vertical, correspondentes cada um a uma posição digital (unidades, dezenas,...) e nos quais estão os elementos de contagem (fichas, bolas, contas,...) que podem fazer-se deslizar livremente. Teve origem provavelmente na Mesopotâmia, há mais de 5.500 anos. O ábaco pode ser considerado como uma extensão do ato natural de se contar nos dedos. Emprega um processo de cálculo com sistema decimal, atribuindo a cada haste um múltiplo de dez. Ele é utilizado ainda hoje para ensinar às crianças as operações de somar e subtrair.  

 

 

A história e origem
O ábaco é um antigo instrumento de cálculo que, segundo muitos historiadores, foi criado na Mesopotâmia, pelo menos em sua forma primitiva e depois os chineses e romanos o aperfeiçoaram.
Daí, uma variedade de ábacos foram desenvolvidos; o mais popular utiliza uma combinação de dois números-base (2 e 5) para representar números decimais. Mas os mais antigos ábacos usados primeiro na Mesopotâmia e depois na Grécia e no Egipto por escrivães usavam números sexagesimais representados por factores de 5, 2, 3 e 2 por cada dígito.
A palavra ábaco originou-se do Latim abacus, e esta veio do grego abakos. Esta era um derivado da forma genitiva abax (lit. tábua de cálculos). Porque abax tinha também o sentido de tábua polvilhada com terra ou pó, utilizada para fazer figuras geométricas, alguns linguistas especulam que tenha vindo de uma língua semítica (o púnico abak, areia, ou o hebreu ābāq (pronunciado a-vak), areia).
 
 
MOMENTO HISTÓRICO
 
 
No princípio, os sistemas de numeração não facilitavam os cálculos, logo, um dos instrumentos utilizados para facilitar os cálculos foi o ábaco muito usado por diversas civilizações
orientais e ocidentais e por diversas faixas etárias. UTILIDADE:O uso do ábaco pode ajudar o educando a perceber melhor o sistema de numeração e suas técnicas operatórias, tornando uma ferramenta imprescindível no ensino da contagem e das operações básicas na educação Fundamental.
 
 
Àbaco Asteca
 
 
Ábaco Asteca (Nepohualtzitzin), surgiu entre 900-1000 D.C. As contas eram feitas de grãos de milho atravessados por cordéis montados numa armação de madeira.
 
UTILIDADE
Este ábaco é composto por 7 linhas e 13 colunas. Os números 7 e 13 são números muito importantes na civilização asteca. O número 7 é sagrado, o número 13 corresponde à contagem do tempo em períodos de 13 dias.
 
 Àbaco Japonês

Os japoneses utilizam o sistema decimal, adaptaram o ábaco 1/5 para o ábaco 1/4, desta forma é possível obter valores entre 0 e 9 (10 valores possíveis) em cada coluna.
 
Ábaco Japonês - Por volta de 1600 D.C., os japoneses adaptaram uma evolução do ábaco chinês 1/5 e chamado de Soroban. O ábaco do tipo 1/4, o preferido e ainda hoje fabricado no Japão, surgiu por volta de 1930.
 
Àbaco Escolar
 
     Ábaco escolar começou a ser utilizado numa escola primária dinamarquesa, no século XX. Em todo o mundo, os ábacos têm sido utilizados na educação infantil  e na educação básica  como uma ajuda ao ensino do sistema numérico  e da  aritmética . Nos países ocidentais, uma tábua com bolas similar ao ábaco russo mas com fios mais direitos e um plano vertical tem sido comum (ver imagem). O tipo de ábaco aqui mostrado é vulgarmente e utilizado para representar números sem o uso do lugar da ordem dos números. Cada bola e cada fio tem exatamente o mesmo valor e, utilizado desta maneira, pode ser utilizado para representar números acima de 100. A vantagem educacional mais significante em utilizar um ábaco, ao invés de bolas ou outro material de contagem, quando se pratica a contagem ou a adição simples, é que isso dá aos estudantes uma ideia dos grupos de 10 que são a base do nosso sistema numérico. Mesmo que os adultos tomem esta base de 10 como garantida, é na realidade difícil de aprender.
 
 
      
 Àbaco Russo
 
Ábaco russo, inventado no século XVII, e ainda hoje em uso, é chamado de Schoty. Este ábaco opera de forma ligeiramente diferente dos ábacos orientais. As contas movem-se da esquerda para a direita e o seu desenho é baseado na fisionomia das mãos humanas. Colocam-se ambas as mãos sobre o ábaco, as contas brancas correspondem aos polegares das mãos (os polegares devem estar sobre estas contas) e as restantes contas movem-se com 4 ou 2 dedos e a linha mais baixa representa as unidades a seguinte as dezenas e assim sucessivamente. A forma de fazer operações matemáticas é semelhante ao do ábaco chinês.
 
 
Atividades com o Àbaco
 
 
 
 
 
 Referências bibliográficas:  site: www.revistaescola.abril.com.br
                                                      www.mundoeducacao.com
                                                      www.brasilescola.com
                                                     

 
 
           
 
 
 
 
 
 

 

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

COMO SURGIU A NOÇÃO DE NÚMEROS

Você já parou pra pensar nisso? Será que os números surgiram da invenção de um matemático?

O número surgiu a partir do momento que existiu , a necessidade de contar objetos e coisas, e isso aconteceu há mais de 30.00 anos.Os homens nessa época viviam em cavernas e grutas e não exista a ideia de números, mas eles tinham a necessidade de contar.Quando eles iam pescar ou caçar levavam pedaços de ossos ou de madeiras.
Para cada animal capturado o homem fazia no osso ou na madeira um risco,e com a evolução do homem,  deixando de ser nômades fixou-se em um lugar só,passou a praticar não somente caça e coleta de frutos,mas também o cultivo de plantas e criação de animais.
Então surgiu uma necessidade de uma nova de contagem, pois o homem necessitava controlar seu rebanho.Passou a utilizar pedras, cada animal representava uma pedra, Como era feito? Para cada animal que ia pastar, uma pedra era colocada dentro do saco.E no final do dia, para cada animal que entrava dentro do cercado uma pedra era retirada de dentro do saco, sendo assim manter o controle e saber se algum animal havia sumido.E com a evolução do homem e da matemática surgiu a palavra cálculo, quem em latim significa `` CONTAS PEDRAS.´




´Esta ligação do tipo ``para cada ovelha, uma pedra`` é conhecida na matemática como correspondência um a um, que visa associar cada objeto de uma coleção com um objeto de outra.Vemos, que assim o homem resolveu os seus primeiros problemas de cálculos usando tal correspondência, um dos passos decisivos para o surgimento da noção de números, afinal, alguma coisa existia em comum entre o monte de pedras e o grupo de ovelhas. Este sistema, lógico não foi o único usado pelo homem para fazer a correspondência um a um.Provavelmente tenha utilizado qualquer coisa que estivesse em sua mão...Ops como assim? as mão..pois nada estava á mão do que seus próprios dedos. Certamente o homem primitivo usavam muitos dedos, para fazerem suas contagens e contas,levantando um dedo para cada objeto.Dez dedos e sistema decimal não lhe parece muita coincidência?

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Teoria Didática e o Ensino da Matemática









                            A IMPORTÂNCIA DA DIDÁTICA NO ENSINO DA MATEMÁTICA

Amanda Polato diz que é cada vez maior o conhecimento sobre como as crianças aprendem conceitos matemáticos. Pesquisas sobre a didática da disciplina aos poucos chegam aos cursos de formação e começam a difundir uma nova maneira de ensinar. O que antes era considerado erro do aluno ou falta de conhecimento do conteúdo (leia quadro abaixo) agora se revela como a expressão de diferentes formas de raciocinar sobre um problema, que devem ser compreendidas e levadas em consideração pelo professor no planejamento das intervenções, como se pode acompanhar nas fotos que ilustram esta reportagem.
No decorrer do século 20, as discussões se intensificaram, motivadas pelas descobertas da psicologia do desenvolvimento e da abordagem socioconstrutivista, feitas principalmente por Jean Piaget (1896-1980) e Lev Vygotsky (1896-1934).
No campo das matemáticas - assim entendido os vários saberes que a disciplina engloba -, esse trabalho vem avançando e o francês Guy Brousseau é um dos responsáveis por isso. Como um dos pioneiros da Didática da Matemática, ele desenvolveu uma teoria para compreender as relações que acontecem entre alunos, professor e saber em sala de aula e, ao mesmo tempo, propôs situações que foram experimentadas e analisadas cientificamente. 
Para Guy Brousseau, docentes e estudantes são atores indispensáveis da relação de ensino e aprendizagem, mas Brousseau se perguntou sobre um terceiro elemento: o meio em que a situação evolui.
A Teoria das Situações Didáticas desenvolvida por ele se baseia no princípio de que "cada conhecimento ou saber pode ser determinado por uma situação", entendida como uma ação entre duas ou mais pessoas. Para que ela seja solucionada, é preciso que os alunos mobilizem o conhecimento correspondente. Um jogo, por exemplo, pode levar o estudante a usar o que já sabe para criar uma estratégia adequada. 
Nesse caso, o professor adia a emissão do conhecimento ou as possíveis correções até que as crianças consigam chegar à regra e validá-la. Ele deve propor um problema para que elas possam agir refletir, falar e evoluir por iniciativa própria, criando assim condições para que tenham um papel ativo no processo de aprendizagem. Brousseau chama essa situação de adidática. Mas, segundo o pesquisador, a criança ainda "não terá adquirido, de fato, um saber até que consiga usá-lo fora do contexto de ensino e sem nenhuma indicação intencional.
As situações adidáticas fazem parte das situações didáticas (conjunto de relações estabelecidas explícita ou implicitamente entre um aluno ou grupo de alunos e o professor para que estes adquiram um saber constituído ou em constituição). 
Brousseau as classifica em quatro tipos. Para entender melhor no que consiste cada uma delas, basta tomar o exemplo dado pelo próprio autor: o jogo Quem Dirá 20?. Um participante escolhe um número e o adversário vai propondo somas consecutivas dos algarismos 1 ou 2 até chegar a 20. Invertem-se os papéis e ganha quem atingir o
objetivo com menos operações. A atividade começa com o professor contra um dos alunos - ambos colocando as opções no quadro-negro. Em seguida, joga-se em duplas e, em outra fase, entre equipes. Depois de várias partidas, as crianças começam a procurar estratégias para ganhar e discutem entre elas. Assim, cumprem-se os quatro tipos de situação.
A Teoria das Situações Didáticas trouxe uma concepção inovadora do erro, que deixa de ser um desvio imprevisível para se tornar um obstáculo valioso e parte da aquisição de saber. Ele é visto como o efeito de um conhecimento anterior, que já teve sua utilidade, mas agora se revela inadequado ou falso. Brousseau se vale de uma concepção do filósofo francês Gaston Bachelard (1884-1962) segundo a qual "só conhecemos contra um conhecimento anterior" (leia o quadro abaixo). No trabalho dentro dessa concepção, acontece também uma inversão do ensino tradicional de Matemática - que parte do saber institucionalizado e segue na tentativa de esmiuçá-lo para as crianças. Ao contrário, ela leva os alunos a buscar por si mesmos as soluções, chegando aos conhecimentos necessários para isso.
Algumas idéias sem fundamento prejudicam o ensino da disciplina: 

Só os mais inteligentes aprendem 
Qualquer aluno pode se engajar no processo de produção de conhecimentos matemáticos usando a própria lógica.
Meninos têm mais facilidade do que meninas 
Não existe comprovação científica de que garotos são melhores (ou piores) do que as meninas em disciplinas que exigem
raciocínio lógico, como as de exatas.
É preciso dar um modelo 
A idéia de que os alunos só conseguem resolver problemas usando modelos ou seguindo instruções não é correta. Para haver avanço, é preciso que os jovens criem e experimentem diferentes estratégias.
Aprender sem perceber 
Interpretações equivocadas sobre a contextualização do ensino da Matemática levaram alguns autores de livros didáticos e professores a acreditar que seria possível aprender a disciplina sem perceber, apenas brincando e se divertindo. Se o estudante não sabe o que está fazendo, não há aprendizagem.
As pesquisas francesas deram aporte a investigações que concebem o aluno como sujeito ativo na produção do conhecimento e considera as formas particulares de aprender e pensar. Essa abordagem tem implicações didáticas, pois coloca o professor como conhecedor do processo de aprendizagem, da natureza dos conteúdos e das intervenções mais adequadas para ensinar. Aulas em que se expõem conceitos, fórmulas e regras e depois é exigida a repetição de exercícios, tão usadas até hoje, têm origem no começo do século 20. Porém sabe-se que elas não são a melhor opção para a Educação Matemática. Procedimentos clássicos podem ser utilizados desde que tenham coerência com os objetivos do planejamento e estejam acompanhados de tempo para a reflexão e a discussão em grupo.
O foco dessa tendência que coloca o aluno no centro do processo de aprendizagem é apresentar a ele situações-problema para resolver. O docente tem o papel de
mediador, ajudando a construir os conceitos e fazendo com que o estudante tenha consciência do que faz na hora de responder as questões, 
No livro Didático da Matemática, Roland Charnay afirma: "O aluno deve ser capaz não só de repetir ou refazer, mas também de ressignificar diante de novas situações, adaptando e transferindo seus conhecimentos para resolver desafios". 
O ensino tradicional dominou a sala de aula durante séculos, até o surgimento de novas maneiras de ensinar. 

Tradicional :Formada no início do século 20 com métodos clássicos que envolvem a repetição de algoritmos. O foco é dominar regras da aritmética, da álgebra e da geometria, as estratégias de ensino são aulas expositivas sobre conceitos e fórmulas, com os alunos copiando e fazendo exercícios para a fixação.
Escola Nova: A partir dos anos 1920, atingiu sobretudo as séries iniciais. Foi colocada em prática principalmente em escolas particulares, com o aluno no centro do processo de aprendizagem. O foco é trabalhar o conteúdo com base na iniciativa dos estudantes em resolver problemas que surgem em um rico ambiente escolar. 
Estratégias de ensino Jogos e modelos para aplicar em situações cotidianas.
Matemática Moderna: Surgiu como um movimento internacional na década de 1960. 
Foco Conhecer a linguagem formal e ter rigor na resolução de problemas. 
Estratégias de ensino Séries de questões para usar os fundamentos da teoria dos conjuntos e da álgebra.
Etnomatemática :Surgiu no Brasil em 1975 com os trabalhos
de Ubiratan D’Ambrosio. Foco Aprender usando questões dos contextos sociais e culturais. 
Estratégias de ensino Mudam conforme o contexto e a realidade em que a disciplina é ensinada.
Ciente da capacidade dos pequenos de criar hipóteses, é possível elaborar problemas com diferentes enunciados, variando o lugar da incógnita, e propor discussões em grupo e momentos nos quais os estudantes justifiquem a escolha. "Ao ref letir sobre como pensou para chegar à resposta e comunicar isso aos colegas, o aluno organiza o próprio pensamento e compartilha a estratégia, permitindo que ela seja socializada. A justificativa pode ser feita oralmente ou por escrito. Nesse caso, é possível que ele inicie com representações pessoais - como riscos e desenhos - antes de chegar ao registro formal da linguagem matemática. É esse processo que leva à aprendizagem efetiva.
Um aspecto muito disseminado da abordagem socioconstrutivista - base da didática da Matemática da escola francesa - é a visão da aprendizagem como um processo social. Isso significa considerar a articulação dos saberes escolares com a realidade das crianças. A idéia, contudo, costuma gerar muitos equívocos. Um deles ocorre quando o professor privilegia a vivência de situações do cotidiano para introduzir um conteúdo, esquecendo-se, posteriormente, de sistematizar o aprendizado. Outro engano é a idéia de que contextualizar é ensinar apenas a Matemática usada no dia-a-dia, como a aritmética de uma compra de supermercado. Contudo, somente em
momentos de descontextualização é possível construir conhecimentos para que possam ser usados em outras circunstâncias. Questões internas da disciplina, como a propriedade distributiva da multiplicação, não estão explícitas no que se faz diariamente, mas devem ser objeto de discussão da turma. A contextualização é importante, mas não pode ser usada o tempo todo.